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SAD

Sistema de Alerta de Desmatamento
O Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD) é uma ferramenta desenvolvida pelo Imazon em 2008 para monitorar, por meio de imagens de satélite, o avanço do desmatamento e degradação florestal na Amazônia Legal. Mensalmente produzimos boletins detalhados sobre a remoção ou distúrbio ocorrido na cobertura vegetal resultante de ações antrópicas.Apresentamos as estatísticas de desmatamento por corte raso e degradação florestal ocasionada por queimadas ou exploração madeireira e apontamos os estados, municípios, assentamentos, unidades de conservação e terras indígenas que mais desmataram a cada mês.
Atualmente, o SAD utiliza dados dos satélites Landsat 8 e 9, da NASA, e Sentinel 1 e 2, da Agência Espacial Europeia, todos de domínio público e disponibilizados gratuitamente por meio da plataforma Google Earth Engine. Esta plataforma oferece acesso a uma vasta gama de conjuntos de dados geoespaciais globais. A detecção de mudanças na cobertura florestal é realizada em áreas superiores a 1 hectare, utilizando imagens capturadas desde o primeiro até o último dia de cada mês.
O processamento das imagens é automatizado e, posteriormente, validado manualmente, assegurando a precisão dos dados. O SAD está atualmente implementando técnicas de inteligência artificial para aprimorar a detecção e análise das imagens, conseguindo monitorar a mesma área a cada 5 a 8 dias. A prioridade é dada à análise das imagens obtidas na última semana do mês, o que permite identificar áreas que possam ter sido degradadas e, em seguida, desmatadas. As áreas identificadas como degradadas são monitoradas nos meses subsequentes para verificar se serão convertidas em desmatamento.

É importante salientar que o SAD não avalia a legalidade das atividades de degradação e desmatamento, concentrando-se exclusivamente na detecção das áreas afetadas. O sistema monitora florestas primárias, ou seja, somente os incrementos de áreas desmatadas. O SAD não monitora florestas secundárias, uma vez que houve desmatamento em uma determinada região, ela não é mais monitorada, ao contrário das áreas degradadas, que continuam sendo monitoradas até serem convertidas em desmatamento. Essa abordagem possibilita uma compreensão das dinâmicas de desmatamento e degradação florestal na Amazônia Legal.